
Bangers Open Air 2025
Onde o rock ganhou alma em São Paulo
Entre maio, São Paulo foi tomada por guitarras afiadas, vocais potentes e uma atmosfera vibrante que só quem vive o rock entende. O Bangers Open Air 2025 transformou o Memorial da América Latina em um verdadeiro templo da música, reunindo fãs de todo o Brasil em uma edição histórica do festival.
ONErpm no front: peso e atitude nos palcos
Entre os destaques do line-up, nomes do casting da ONErpm mostraram por que são potências do cenário nacional. A energia explosiva da Carro Bomba, a brutalidade da lendária Malefactor, o thrash moderno e afiado do Válvera e a entrega visceral da Ready To Be Hated incendiaram o público e provaram que o rock nacional segue mais vivo do que nunca. Cada apresentação foi única, com os artistas dando tudo de si — e o público respondendo à altura, com rodas abertas, braços erguidos e corações pulsando no mesmo ritmo.
Mais que um festival: um ponto de encontro para a cena
Durante os três dias, o Bangers Open Air 2025 foi palco não só de shows, mas de conexão. Fãs de diferentes gerações se encontraram e trocaram experiências. Dividiram histórias e reforçaram o que torna o rock tão especial: a sensação de pertencimento. “Eu vivo meu ano esperando por esse festival. É muito difícil um festival só de rock. Não precisar ver vários shows separados e ter tudo o que eu gosto em um lugar só torna tudo melhor ainda”, disse um fã.
Organização e estrutura que fazem a diferença
Quem acompanhou de perto percebeu o cuidado da produção em cada detalhe:
- Acessibilidade e segurança em todos os espaços
- Pontualidade nos horários e shows sem atrasos
- Áreas amplas de convivência e banheiros bem distribuídos
- Food trucks, bares e ativações pensados para atender a todos
- Suporte completo à imprensa e espaços “instagramáveis” para o público
O rock venceu — e a cena agradece
Com line-up respeitado, estrutura impecável e sentimento único ao vivo, o Bangers Open Air 2025 entrou na história do rock. Que venha a próxima edição do festival, pois a chama segue acesa, impulsionando ainda mais a força da cena rock.
Texto por Marcela Cavalheri